Direito a escolher morrer versus direito à vida

reflexões sobre a eutanásia

Autores

  • Diogo Tibuscki Universidade do Contestado
  • Ana Cássia Gatelli Pscheidt Universidade do Contestado

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v2.2314

Palavras-chave:

Eutanásia., Legislação brasileira., Vida., Morte.

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo principal trazer algumas reflexões sobre a eutanásia, bem como analisar os aspectos jurídicos e morais que lhe são contrários. A eutanásia e o suicídio assistido são práticas proibidas no Brasil, mas que já são realidade em outros países como a Bélgica e a Holanda. Trata-se da possibilidade de promover uma morte digna a pacientes portadores de doenças e em estado terminal. Os defensores da prática alegam que o cidadão deve ter o direito de ter uma morte digna e de optar por colocar fim ao seu sofrimento. Já os críticos da eutanásia afirmam que a vida deve ser preservada em qualquer hipótese, o que envolve também aspectos morais e religiosos. Quanto à legislação brasileira, o artigo 5º da Constituição Federal e o Código Penal barram a execução da eutanásia e do suicídio assistido, embora não exista nenhuma lei específica que os proíba. Estas discussões sempre causam polêmica e até o momento não se chegou a um consenso no Brasil, mas o assunto merece e deve ser discutido no âmbito do Direito.

Biografia do Autor

  • Diogo Tibuscki, Universidade do Contestado

    Acadêmico do Curso de Direito da Universidade do Contestado (UnC). Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

  • Ana Cássia Gatelli Pscheidt, Universidade do Contestado

    Especialista em Metodologia da Educação no Ensino Superior, Direito Processual Civil e Direito Ambiental. Professora e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Universidade do Contestado (UnC). Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

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Publicado

2020-04-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

TIBUSCKI, Diogo; PSCHEIDT, Ana Cássia Gatelli. Direito a escolher morrer versus direito à vida: reflexões sobre a eutanásia. Academia de Direito, [S. l.], v. 2, p. 211–227, 2020. DOI: 10.24302/acaddir.v2.2314. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/acaddir/article/view/2314. Acesso em: 30 abr. 2025.