A hipercriminalização e o combate à criminalidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v3.3263

Palavras-chave:

Hipercriminalização, Sistema Penal Máximo, Sistema Penal Mínimo, Prisão Preventiva

Resumo

Considerando que a hipercriminalização reflete de maneira relevante na elaboração da política criminal, mister analisar como ela vem sendo utilizada no combate à criminalidade, vinculada ao direito penal máximo, endurecendo e elevando as penas em que a pena privativa de liberdade é apontada como solução. O aumento da criminalidade e da violência são assuntos que ganham destaque na mídia e o “clamor social” cobra o reforço na segurança pública. O sentimento de anomia e de injustiça parece encontrar no punitivismo uma forma de resposta à violência, sem levar em consideração a desigualdade social que assombra a sociedade brasileira desde sempre, sem refletir a respeito dos reais efeitos dessa hipercriminalização. Dessa froma, objetiva-se analisar como a hipercriminalização vem se tornando a base para a solução criminal, através do método dedutivo, por meio da utilização das técnicas de pesquisas bibliográfica e documental, além da análise da jurisprudência, doutrina e legislação.

Biografia do Autor

  • Eduarda Krissye Spellmeier, Universidade do Contestado (UnC)

    Graduanda em Direito, Universidade do Contestado. Campus Concórdia. Santa Catarina. Brasil.

  • Eduardo Puhl, Universidade do Contestado (UnC)

    Mestre em Direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa “Proteção Das Liberdades Na Sociedade Do Controle”. Membro do Grupo de Pesquisa "Justiça, Sociedade e Direitos Humanos" (CNPq/UnC). Professor na Universidade do Contestado - UnC, Campus Concórdia. Agente Penitenciário – Departamento de Administração Prisional do Estado de Santa Catarina. Brasil

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Publicado

2021-08-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SPELLMEIER, Eduarda Krissye; PUHL, Eduardo. A hipercriminalização e o combate à criminalidade. Academia de Direito, [S. l.], v. 3, p. 789–805, 2021. DOI: 10.24302/acaddir.v3.3263. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/acaddir/article/view/3263. Acesso em: 30 abr. 2025.