A pandemia do Coronavírus e a Stasis como paradigma (bio)político

Autores

  • Giovanna Faciola Brandão de Souza Lima Universidade Federal do Pará
  • Ricardo Evandro Santos Martins Universidade Federal do Pará
  • Paulo Henrique Araújo da Silva Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v7i0.3032

Resumo

Este artigo tratará sobre as declarações de Giorgio Agamben acerca da pandemia do novo coronavírus e sua ideia de guerra civil ou stasis. Tendo em vista a acusação de que, em sua leitura sobre o contexto pandêmico, o filósofo estaria apenas tentando ser coerente com sua própria filosofia, esta pesquisa se propõe a demonstrar de que forma um contexto emergencial, tal qual a pandemia atual, já era visualizado por Agamben como uma justificativa para que fossem implementadas medidas de exceção ou como manifestação de uma guerra civil mundial. Para tanto, foi realizada pesquisa essencialmente bibliográfica, tendo como principal referencial teórico os artigos do filósofo publicados no site Quodlibet, suas obras e demais textos anteriores à pandemia, sobretudo Stasis (2015), além de escritos de Michel Foucault, uma de suas principais referências.

Palavras-chave: Pandemia. Agamben. Guerra civil. Exceção.

Biografia do Autor

  • Giovanna Faciola Brandão de Souza Lima, Universidade Federal do Pará

    Mestranda do Programa de Prós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará-UFPA. Membro do Grupo de Pesquisa CESIP-Margear (CNPq) e do Filosofia Prática: investigações em política, ética e direito - FILPED (CNPq). Brasil, Belém. Pará. Brasil.

  • Ricardo Evandro Santos Martins, Universidade Federal do Pará

    Professor Adjunto de Teoria do Direito da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará-UFPA. Doutor em Direito. Membro do Grupo de Pesquisa (CNPq) CESIP-Margear. Membro do GT de Filosofia Hermenêutica da ANPOF, Belém. Pará. Brasil.

  • Paulo Henrique Araújo da Silva, Universidade Federal do Pará

    Graduando em Direito pela Universidade Federal do Pará. Membro do Grupo de Pesquisa Filosofia Prática: investigações em política, ética e direito - FILPED (CNPq). Belém. Pará. Brasil.

Downloads

Publicado

2020-10-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LIMA, Giovanna Faciola Brandão de Souza; MARTINS, Ricardo Evandro Santos; SILVA, Paulo Henrique Araújo da. A pandemia do Coronavírus e a Stasis como paradigma (bio)político. Profanações, [S. l.], v. 7, p. 409–430, 2020. DOI: 10.24302/prof.v7i0.3032. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/3032. Acesso em: 30 abr. 2025.