A experiência de estranhamento e a contradição do absurdo no romance O estrangeiro de Albert Camus

Autores

  • Sandro Mira Toledo Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.3678

Resumo

Este artigo é uma análise estética de como a perspectiva do filósofo-artista Albert Camus sobre o absurdo é desenvolvida em seu romance O estrangeiro. Examino aqui como determinadas teses filosóficas do autor franco-argelino sobre o tema se desdobram numa composição artística, como elas se articulam na estrutura de uma prosa romanesca. Estabeleço como os fundamentos de minha análise a experiência de estranhamento presente no sentimento do absurdo e a formulação contraditória presente na expressão do absurdo em O estrangeiro. Para isso, escrevo este artigo articulando um contraponto entre a conhecida crítica de Sartre Explicação de O estrangeiro e os comentários de autores mais recentes como Mario Vargas Llosa, Angela Binda e Manuel da Costa Pinto.

Palavras-chave: Camus. Romance. Absurdo. Estranhamento. Estrangeiro.

Biografia do Autor

  • Sandro Mira Toledo, Universidade Federal Fluminense

    Mestre em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e licenciando em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro. Brasil.

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Publicado

2022-02-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

TOLEDO, Sandro Mira. A experiência de estranhamento e a contradição do absurdo no romance O estrangeiro de Albert Camus. Profanações, [S. l.], v. 9, p. 51–79, 2022. DOI: 10.24302/prof.v9.3678. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/3678. Acesso em: 30 abr. 2025.