A penitenciária como desdobramento do campo biopolítico: a administração da morte e o massacre

Autores

  • Luis Fernando Pantoja Lopes Universidade Federal do Para

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v12.5806

Resumo

O presente trabalho buscará lançar o olhar sobre o sistema penitenciário brasileiro, no qual será enfatizado que os presídios se mostram como paradigmas do campo de concentração. Nesse sentido, a partir de uma leitura agambeniana, almeja-se evidenciar que o presídio se trata de um espaço onde ocorre o sequestro da vida nua do detento que está sujeita às arbitrariedades e à violência de um poder soberano. A fim de trabalhar com a realidade, a pesquisa em questão toma como principal exemplo o massacre ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Estado do Pará, que culminou na morte de 62 indivíduos, no ano de 2019.

Palavras-chave: campo; biopolítica; massacre; vida nua.

Biografia do Autor

  • Luis Fernando Pantoja Lopes, Universidade Federal do Para

    Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará (PPGD/UFPA). Pará. Brasil. 

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Publicado

2025-06-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LOPES, Luis Fernando Pantoja. A penitenciária como desdobramento do campo biopolítico: a administração da morte e o massacre. Profanações, [S. l.], v. 12, p. 376–399, 2025. DOI: 10.24302/prof.v12.5806. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/5806. Acesso em: 1 jul. 2025.