Logística legal: “A lei que não pega”. Por quê?
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v3i1.955Palavras-chave:
Eficácia da lei. Lei. Logística legal.Resumo
O presente artigo aborda a falta de cuidado dos legisladores durante a elaboração de um projeto de lei, ao desconsiderar a previsão de meios ou suporte para que a lei, depois de passar pelo processo legislativo, atinja o fim desejado por seu autor, qual seja: ter aplicabilidade plena. Inicialmente é abordada a formação da lei, entendida na perspectiva de Tomás de Aquino, descortinando a quem é dirigida e como se torna eficaz. Em seguida passa-se à análise do que deve conter no projeto de lei para atingir a seu fim, pressupondo haver uma logística específica para cada projeto de lei. Em terceiro são analisados os empecilhos para que uma lei alcance o final idealizado pelo autor do projeto de lei. Para ilustrar a argumentação com exemplos práticos, são apresentados dois dispositivos: a Lei nº 6.368/1976 e a Lei nº 9.099/1995, quando são tratados seus pontos fracos no âmbito da logística legal. Por último é feita a análise do Projeto de Emenda Constitucional, que aborda a redução da maioridade penal. Nas considerações finais, o autor registra sua opinião geral sobre o tema.Downloads
Publicado
2016-09-14
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
FERNANDES, David Augusto. Logística legal: “A lei que não pega”. Por quê?. Profanações, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 5–19, 2016. DOI: 10.24302/prof.v3i1.955. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/955. Acesso em: 30 abr. 2025.