O fim do humanismo e a dimensão social da Lichtung segundo Sloterdijk

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DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.4241

Resumen

O humanismo enquanto projeto que tem por objetivo final formar humanos, fracassou. Essa é a perspectiva adotada por Sloterdijk e, aqui, explanada. Herdada de Heidegger e ampliada através da inversão dos elementos ontológicos e ônticos, tão caros ao filósofo da floresta negra. O projeto humanista, e todos os seus desdobramentos históricos, é entendido por Sloterdijk, em sua essência, como formador de humanos. O seu objetivo primevo é possibilitar a convivência pacífica e harmoniosa entre os existentes humanos na Lichtung. Mas, esse projeto, em todas as suas vertentes possíveis, fracassou e, os motivos, estão enraizados em suas origens: não foram pensados os aspectos, natural e social, que constituem a própria espécie humana. Heidegger, ao pensar a Lichtung, teria incorrido e reforçado o mesmo erro, segundo Sloterdijk. O desenvolvimento do que chama de antropotécnica poderia sanar aquela falta, bem como a lacuna da abordatem heideggeriana sobre o humanismo.  A antropotécnica, forçaria o humanismo clássico/tradicional a revisar seus fundamentos e, com isso,  repensar seus fundamentos. Esta revisão, colocaria a mostra suas fragilidades (por deixar às claras os motivos do seu fracasso ao longo do tempo) e possibilitaria a sua superação, ou seja, que os fundamentos do humanismo fossem, agora, pensados de forma mais adequada. Aqui, resumidamente, apresentaremos a interpretação de Sloterdijk e sua proposta. A metodologia utilizada foi a de revisão bibliográfica.

Palavras-chave: Humanismo; Projeto; Fracasso; Antropotécnica; Revisão.

Biografía del autor/a

  • Evandro Bilibio, Universidade Federal da Fronteira Sul. Campus Laranjeiras do Sul, PR

    Doutor em Filosofia; docente na Universidade Federal da Fronteira Sul. Campus Laranjeiras do Sul, PR.

Publicado

2022-07-27

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

BILIBIO, Evandro. O fim do humanismo e a dimensão social da Lichtung segundo Sloterdijk. Profanações, [S. l.], v. 9, p. 285–300, 2022. DOI: 10.24302/prof.v9.4241. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/4241. Acesso em: 30 apr. 2025.