A massificação da comunidade e o infinito como operador ontológico da communitas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v12.5758

Resumen

Levando em conta o atual contexto de desagregação social e o crescimento do nacional-populismo, a presente investigação busca responder à seguinte pergunta-problema: haveria uma conexão necessária entre a constituição de comunidades e a constante ameaça de dissolução do liame social e, consequentemente, o medo da morte? Para responder a esta pergunta, recorreu-se às filosofias de Peter Sloterdijk, Giorgio Agamben e Alain Badiou. A investigação se deu por meio de leitura bibliográfica e comparação de textos. O trabalho que resultou desta investigação foi dividido em cinco seções. Primeiramente, foi apresentado o conceito de communitas de Roberto Esposito, segundo o qual haveria uma relação intrínseca entre o que fundamenta uma comunidade e a preocupação com a morte. A seguir, apresentou-se o conceito de massa em Sloterdijk e sua relação com os populismos. Ao final, os conceitos de resto, de Agamben, e de infinito, de Badiou, foram colocados como contrapontos à finitude comunitária de Esposito. A conclusão alcançada é de que a relação entre comunidade e morte não é necessária, mas contingente, na medida em que a morte não é o fundamento comum que une os seres em comunidade, mas o resultado da imunização social contemporânea.

Biografía del autor/a

  • Lucas Bertolucci Barbosa de Lima, Universidade Estadual do Norte do Paraná

    Doutor e Mestre em Ciência Jurídica pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Paraná. Brasil.

Publicado

2025-02-07

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

LIMA, Lucas Bertolucci Barbosa de. A massificação da comunidade e o infinito como operador ontológico da communitas. Profanações, [S. l.], v. 12, p. 104–130, 2025. DOI: 10.24302/prof.v12.5758. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/5758. Acesso em: 30 apr. 2025.