A construção do paradigma biopolítico em Giorgio Agamben

Autores

  • Benjamim Brum Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v3i1.1141

Palavras-chave:

Agamben. Foucault. Arendt. Biopolítica.

Resumo

A noção jurídica de poder veio perdendo força explicativa dos fenômenos políticos contemporâneos. Nesse sentido, mostramos que o pensamento a partir do edifício da soberania é limitado e que é necessária uma reflexão a partir do poder em sua diversidade de manifestação. Disso decorre a “descoberta” da biopolítica, que junto à disciplina passam a constituir novos paradigmas de compreensão da realidade atual. Mas se Foucault lapidou exemplarmente a noção de biopolítica, coube à Hannah Arendt pensar o campo de concentração e os fenômenos totalitários, que ao ver de Agamben são o resultado da promíscua relação existente entre poder soberano e biopolítica.

Biografia do Autor

  • Benjamim Brum, Universidade Federal do Paraná (UFPR)
    Graduado em Filosofia (UFPR) e direito (UNICURITIBA), Mestrando em Filosofia (UFPR).

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Publicado

2016-09-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BRUM, Benjamim. A construção do paradigma biopolítico em Giorgio Agamben. Profanações, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 212–231, 2016. DOI: 10.24302/prof.v3i1.1141. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/1141. Acesso em: 30 abr. 2025.