O racismo de estado e a guerra como paradigmas da biopolítica

Autores

  • Rodrigo Diaz de Vivar y Soler FURB
  • Camila Gabriela Pollnow FURB
  • Ruan Lucas Bastos FURB
  • Eduardo Matheus Campos Fischer FURB

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.4211

Resumo

A finalidade deste artigo consiste em pensar as articulações entre o Racismo de Estado e a guerra como paradigmas da biopolítica. A partir das pistas formuladas por Michel Foucault em seu projeto de uma genealogia das biopolíticas, propusemo-nos a pensar como os efeitos de verdade da emergência do racismo não se dão apenas por sua discursividade biológica, mas também pelas bases estruturais e históricas do direito, responsável pela produção de práticas ligadas ao processo de assujeitamento das raças no interior da estrutura do Estado moderno. Desse modo, percebe-se como uma genealogia do Racismo de Estado compreende a estruturação de um triplo efeito ligado às capilaridades das estratégias de saber, das práticas de poder e dos processos de subjetivação responsáveis pela manutenção de uma guerra permanente contra corpos e subjetivações abjetas à máquina governamental.

Palavras-chave: Racismo de Estado; Guerra; Biopolítica; Michel Foucault.

Biografia do Autor

  • Rodrigo Diaz de Vivar y Soler, FURB

    Graduado em Psicologia pela UNESC. Mestre em Psicologia pela UFSC. Doutor em Filosofia pela UNISINOS. Professor permanente do Mestrado em Educação e do curso de Psicologia da FURB. Blumenau, SC, Brasil.

  • Camila Gabriela Pollnow, FURB

    Graduada em Letras pela UFSC. Mestranda em Educação pela FURB. Blumenau, SC, Brasil.

  • Ruan Lucas Bastos, FURB

    Graduado em Psicologia pela FURB. Blumenau, SC, Brasil.

  • Eduardo Matheus Campos Fischer, FURB

    Graduando em Direito pela UNIVALI. Blumenau, SC, Brasil.

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Publicado

2022-06-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SOLER, Rodrigo Diaz de Vivar y; POLLNOW, Camila Gabriela; BASTOS, Ruan Lucas; FISCHER, Eduardo Matheus Campos. O racismo de estado e a guerra como paradigmas da biopolítica. Profanações, [S. l.], v. 9, p. 185–199, 2022. DOI: 10.24302/prof.v9.4211. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/prof/article/view/4211. Acesso em: 30 abr. 2025.