Saúde do trabalhador docente pós pandemia de COVID-19 e qualidade de vida

Autores/as

  • Ana Lúcia Branco Martins Pereira Universidade do Contestado (UNC)
  • Aline Luiza Pscheidt Universidade do Contestado (UNC)
  • Denise Aparecida de Araújo Kalil Universidade do Contestado (UNC)
  • Renata Campos Universidade do Contestado (UNC) https://orcid.org/0000-0002-8018-6209
  • Elton Dias Pinheiro Universidade do Contestado (UNC)
  • Chelin Auswaldt Steclan Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-1973-9396
  • Jaqueline Sueli Horodeski Universidade do Contestado (UNC)

DOI:

https://doi.org/10.24302/redes.v2ianais.5245

Resumen

O comprometimento funcional pós-COVID-19 pode prejudicar a funcionalidade e a capacidade de realizar atividades da vida diária, prejudicar o desempenho no trabalho e dificultar a interação social. Devido à sobrecarga e à forma como as atividades são impostas no ambiente de trabalho durante a pandemia, culminou-se então para o adoecimento dos professores. Por isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a saúde do trabalhador docente após a pandemia de COVID-19 e sua qualidade de vida. Estudo transversal, descritivo analítico e quantitativo, com docentes da região do Planalto Norte Catarinense. Foram utilizados: questionários investigativos com questões abertas e fechadas; e questionário para qualidade de vida (Quality of Working Life Questionnaire – QWLQ-bref). A aplicação destes foi por meio de formulário eletrônico on-line viabilizada por meio do aplicativo Google Forms. A população foi composta por 152 docentes, dividida em dois grupos, G1 (tempo de serviço =/< que 15 anos) e G2 (tempo de serviço =/> que 16 anos). A média de idade do G1 foi 35,96± 8,47 anos e a do G2 49,17 ± 7,4 anos. Independente do grupo, 82,24 % tiveram dificuldade em trabalhar remotamente; 57,89% apresentaram dificuldade de usar tecnologia, apresentaram sono agitado, acordam cansados e apresentavam dor crônica. Evidenciou-se que docentes no contexto pós pandemia COVID-19, reduziram sua qualidade de vida e de trabalho. Porém, os docentes que receberam apoio institucional para as atividades laborais refletiram maior valorização e qualidade de vida no trabalho.

Palavras–chave: pandemia; docentes; qualidade de vida.

Biografía del autor/a

  • Ana Lúcia Branco Martins Pereira, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade do Contestado, Campus Mafra-SC, Brasil.

  • Aline Luiza Pscheidt, Universidade do Contestado (UNC)

    Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade do Contestado, Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

  • Denise Aparecida de Araújo Kalil, Universidade do Contestado (UNC)

    Mestre em Desenvolvimento Regional. Universidade do Contestado. Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

  • Renata Campos, Universidade do Contestado (UNC)

    Doutora em Nefrologia. Pró Reitora de Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade do Contestado. Santa Catarina. Brasil.

  • Elton Dias Pinheiro, Universidade do Contestado (UNC)

    Mestre em Desenvolvimento Regional. Universidade do Contestado. Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

  • Chelin Auswaldt Steclan, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutora em Biologia Celular e Molecular. Professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Curitibanos. Santa Catarina. Brasil.

  • Jaqueline Sueli Horodeski, Universidade do Contestado (UNC)

    Especialista em Administração Hospitalar e Clínica. Docente da Universidade do Contestado. Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

Publicado

2025-03-20

Cómo citar

PEREIRA, Ana Lúcia Branco Martins; PSCHEIDT, Aline Luiza; KALIL, Denise Aparecida de Araújo; CAMPOS, Renata; PINHEIRO, Elton Dias; STECLAN, Chelin Auswaldt; HORODESKI, Jaqueline Sueli. Saúde do trabalhador docente pós pandemia de COVID-19 e qualidade de vida. Revista Educação e Saber – REdeS, [S. l.], v. 2, n. anais, p. 747–764, 2025. DOI: 10.24302/redes.v2ianais.5245. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/redes/article/view/5245. Acesso em: 30 apr. 2025.