Caracterização das hospitalizações por doenças infecciosas e parasitárias no Rio Grande do Sul de 2015 a 2022
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v14.5703Resumen
Introdução: Apesar do declínio da morbimortalidade no Brasil, as doenças infecciosas e parasitárias (DIP) ainda são as principais causas de morte na população brasileira, mesmo nas áreas mais desenvolvidas, como as regiões sul e sudeste. Objetivo: Caracterizar as hospitalizações por doenças infecciosas e parasitárias, no Estado do Rio Grande do Sul de janeiro de 2015 a setembro de 2022. Metodologia: Os dados foram coletados a partir de informações disponibilizadas pelo Departamento de Informática do SUS (DataSUS). Para a variável diagnóstico principal, foi considerado o capítulo I da Classificação Internacional de Doenças 10ª revisão (CID-10), que compreende algumas doenças infecciosas e parasitárias (A00-A99; B00-B99). Resultados: O grupo entre A00-A09 foi o mais predominante (n=54421; 62,4%), que corresponde a doenças infecciosas intestinais. Este grupo também apresenta maior número de internações por DIP, e taxa de óbito de aproximadamente 2%, com associações significativas aos óbitos com as variáveis ano, especialidade do leito, raça e idade. O maior índice em relação a óbitos ocorre no grupo A90-A99 (10%). A maioria das internações foi em pacientes do sexo feminino (n=44421; 51,0%), pele da cor branca (n=59477; 68,2%) e na faixa etária dos 20 aos 59 anos (n=33288; 38,2). Nas internações com óbitos, o grupo B20-B24 se destaca dos demais (p<0,0001), nas variáveis: quantidade de diárias, valor total de gastos com diárias e total de dias no hospital. Conclusão: Mesmo com o declínio da morbimortalidade pelas DIP, há relevância em acompanhar as hospitalizações dessas doenças, assim como as taxas de óbitos, pois os números ainda são preocupantes.
Palavras-chave: internação hospitalar; óbito; análise estatística.
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