Revisitando o moderno: Autran Dourado e o descentrar da modernidade
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v12.5860Resumo
O presente artigo emerge do projeto de pesquisa “Autran Dourado: aprender a desaprender para re-aprender a crítica”, erigido no Núcleo de Estudos Culturais Comparados (NECC). Ancorando-me na percepção de que a fortuna crítica da literatura do escritor mineiro Autran Dourado não é amplamente estudada, tenho como objetivo discutir, com amparo da crítica biográfica fronteiriça (Nolasco, 2015), como sua fortuna crítica possibilita diálogos com a descolonialidade a partir do conceito de modernidade. Assim, centrando-me nos textos “As potências de Autran Dourado” (Guimarães, 2024a), “Ficções nas ficções de Autran Dourado” (Guimarães, 2024b) e “Modernismo mineiro e o cosmopolitismo” (Souza, 2022), além de outras composições críticas, busco traçar comparações teóricas que se direcionem a repensar a modernidade. Nesse sentido, tendo em vista as peças críticas elencadas, entrevejo que a poética autraniana se localiza geográfica e historicamente na transição de uma Minas Gerais arcaica para a sua fase de modernização, fatores que me possibilitam erigir um fazer crítico em confluência com o mito da modernidade (Dussel, 2000). Por fim, concateno minhas ideias a fim de poder estabelecer uma prática de re-ler a recepção crítica autraniana e, consequentemente, a sua literatura.
Palavras-chave: Autran Dourado; literatura comparada; crítica biográfica fronteiriça; recepção crítica; modernidade.
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