Roteiros biocê(a)nicos: Manoel de Barros e o corpo epistêmico em cena
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v12.5916Resumo
O presente artigo tem por objetivo propor uma reflexão crítica biográfica fronteiriça (Nolasco, 2015) a partir da obra Livro de pré-coisas: roteiro para uma excursão poética no Pantanal, de Manoel de Barros (2021), visando pensar, através dos preceitos que englobam a visão cênica teatral (Magaldi, 1994), a construção do cenário em Manoel de Barros por meio da relação com biolócus (Nolasco, 2015). Nessa premissa, tomaremos a paisagem (Nolasco, 2012) da rota bioceânica como analogia que nos permite pensar os diálogos travados através da teorização enquanto roteiros que ligam a inscrição do corpo fronteiriço (Noronha, 2024) na performance de uma construção cênica que se concretiza na criação enunciativa. Resultante disso, compreende-se o Pantanal enquanto o palco que abrange paisagens fronteiriças (Nolasco, 2012) que são estabelecidas como o cenário que abriga esse corpo-epistêmico (Noronha, 2024) do homemcomoimagem (Bessa-Oliveira, 2017), ou seja, uma cenografia que se inicia a partir do corpo do autor e abriga o corpo do outro que transita na fronteira erigida em sua enunciação. Dessa forma, será salutar os estudos teóricos de Marcos Antônio Bessa-Oliveira (2017), Edgar Cézar Nolasco (2012; 2015), Sábato Magaldi (1994), Marina Maura Noronha (2024) e Sonia Aparecida Vido Pascolati (2009).
Palavras-chave: biocê(a)nico; Manoel de Barros; cenário; corpo epistêmico.
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