Desastres naturais e percepção ambiental: uma análise para o Brasil e grandes regiões brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/drd.v15.5503

Resumo

Os desastres naturais apresentam uma trajetória de aumento tanto em número, quanto em prejuízos monetários nas últimas décadas, no Brasil. Por outro lado, a percepção ambiental dos brasileiros, pouco tem sido relacionada a ocorrência destes desastres. Com base nisso, o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre desastres naturais e a percepção da população sobre a problemática ambiental, no Brasil e nas cinco grandes regiões brasileiras. Para isto utilizou-se o Modelo dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Os desastres classificados como climatológicos foram os mais frequentes, com destaque para o tipo estiagem e seca. As regiões Nordeste e Sul registaram o maior número de ocorrências de e prejuízos monetários. Este resultado ajuda a entender o que as regressões mostram. Considerando os dados nacionais, a sensibilização para temas ambientais está associada especialmente ao montante de prejuízos monetários sofridos por desastres. Já os dados agregados por regiões, permitem concluir que percepção ambiental está mais correlacionada a desastres naturais em locais onde estes desastres são mais frequentes, especialmente se resultarem em prejuízos monetários elevados, como no caso do Sul e do Nordeste.

Palavras-chave: desastres naturais; percepção ambiental; prejuízos monetários; Brasil; regiões brasileiras.

 

Biografia do Autor

  • Deise Maria Bourscheidt, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Doutora em Economia (UnB). Professora Adjunta, Docente do Colegiado de Economia na Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul, Paraná, Brasil.

Downloads

Publicado

2025-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BOURSCHEIDT, Deise Maria. Desastres naturais e percepção ambiental: uma análise para o Brasil e grandes regiões brasileiras. DRd - Desenvolvimento Regional em debate, [S. l.], v. 15, p. 890–921, 2025. DOI: 10.24302/drd.v15.5503. Disponível em: https://periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/5503. Acesso em: 1 set. 2025.